Aos 23 de Novembro de 2014 a ativista Laurinda Gouveia foi alvo de uma repugnante e covarde sessão de tortura que se estendeu por duas longas horas, perpretada por agentes (devidamente uniformizados) da Polícia Nacional. Uma entrevista muito pormenorizada foi dada ao Rede Angola e, para quem ainda não acompanhou, pode fazê-lo agora apertando no play no vídeo abaixo:
Volvidos três meses e meio, nem água vai, nem água vem, a polícia continua amorfa, a assobiar para o lado, aguardando que a poeira assente.
A nossa missão é fazer com que isso não aconteça tão cedo, nem tão facilmente e por isso solicitámos um serviço de advocacia para formalizar uma queixa-crime que, no dia 4 de Março, deu finalmente entrada na PGR e na DNIC, que deverão agora decidir a quem passar a batata quente. Quanto a nós, queremos levar isto até à última instância e consequência.
Se continuamos a limitar-nos a encolher os ombros, emitindo suspiros resignados de “aqui é assim” não há razões para que estas práticas deixem de se verificar e a/o leitor(a) pode perfeitamente vir a ser a próxima vítima desta impunidade generalizada.
Abaixo, podem ver o scan da primeira página da queixa e a acusação de recepção (sem carimbo… que degredo) da PGR.