Foi elaborada uma carta para informar o GPL da possibilidade de começarmos a sair espontaneamente às ruas até que se liberte ou se regule a situação do menor Nito Alves, preso sem julgamento na Comarca Central de Luanda, sem que um desfecho se perfile no horizonte, situação que consideramos absurda e aberrante.
Mbanza Hamza deslocou-se pessoalmente ao GPL e, antecipando que lhe fossem dificultar a vida, decidiu guardar um registo como prova das esquindivas serpenteantes do GPL para receber uma simples carta.
A burrocracia é simplesmente demais e depois de 45 minutos de sobe e desce, o mano acabou mesmo por vir sem conseguir fazer a entrega do documento porque as SECRETÁRIAS recusaram-se a aceitar recebê-la.
A carta exprimia preocupaçção acerca do caso Nito Alves e deixava o alerta que a qualquer momento os ativistas poderiam sair às ruas a qualquer instante em protesto com a aberração jurídica que se tem verificado no caso do menor.
Sendo certo que, e por razões óbvias, a manifestação espontânea não carece de aviso, fez-se questão de, por cortesia, advertir ao Bento Bento que a manifestação nas ruas será uma das maneiras de intervirmos em defesa do nosso irmão, amigo, companheiro de luta, caçula, Nito Alves.
Não aceitaram, consideramos entregue!
Escutem como rodopiaram o Mbanza:
Pois! A Burrocracia ao (mau) serviço dos poderes! Coitadas das secretárias, se calhar nem dão conta da sua alienação…