Laurinda foi alvo de uma longa sessão de tortura por parte de 7 oficiais da Polícia Nacional de Angola e agentes da Segurança de Estado.
Ao começarem a emergir as imagens que atestavam para o “excesso de zelo” (por alguma razão, toda a hierarquia da polícia parece ser particularmente apreciadora deste eufemismo), começaram igualmente a fazer-se sentir as reações públicas de repúdio pelo ato e de solidariedade para com a nossa Laurinda (Reginaldo Silva, Aline Frazão, Bob da Rage Sense, Mónica Almeida, para citar apenas alguns dos nomes cintilantes do nosso “jet5”, omitindo propositadamente aqueles de quem a reação já seria aguardada com naturalidade, sem no entanto os considerarmos menos importantes) e de entre as várias propostas, uma muito interessante pela sua abrangência e envolvimento direto tem a ver com a abordagem individual de cidadãos para subscrever uma nota de repúdio a essa prática reiterada por parte dos homens da farda, violando de maneira flagrante e persistente à Constituição da República, forjando no processo uma relação com o cidadão que reflete pânico, rancor, raiva, desdém, enfim, tudo, exceto RESPEITO.
A campanha começou hoje, por iniciativa do professor universitário Nuno Álvaro Dala, depois de uma conversa de um par de horas com outros 4 jovens na UCAN, onde, ato contínuo, se procedeu à recolha das primeiras (retumbantes) 375 assinaturas.
Segue abaixo o texto na íntegra, caso queiras recolher também assinaturas na tua zona, local de trabalho ou outro, copia o texto, cola-o num ficheiro word e, uma vez as assinaturas recolhidas, scaneia a página das assinaturas e envia-a para nós por correio eletrónico (dia7angola@gmail.com).
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL
A Polícia Nacional de Angola tem agredido sistematicamente cidadãos que tentam exercer seus direitos, constitucionlamente consagrados. A Constituição da República de Angola, artigo 31, diz:
A integridade moral, intelectual e física das pessoas é inviolável. O Estado respeita e protege a pessoa e a dignidade humanas.
A Polícia tem violado o direito dos cidadãos à integridade física. Cidadãos têm sido barbaramente agredidos ao exercerem seus direitos. No dia 23 de Novembro de 2014, foi brutalmente espancada a jovem estudante Laurinda Gouveia, que precisou de tratamento médico. Ela ainda está a sofrer as consequências dos espancamentos que levou dos agentes da Polícia.
JUNTE-SE A NÓS PARA EXIGIRMOS JUSTIÇA ÀS AUTORIDADES!
Queira assinar seu nome abaixo:
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Os que deviam lutar pela lei deturpam a propria lei em vez de optar pela segurança do cidadão esses polícias lutam pela corrupção este pais esta muito mal organizado
Como se pode assinar?
Kota, podes imprimir o texto e recolher aí as assinaturas do povo da omunga. Depois scaneias as assinaturas e envias para nós
o meu apelo vai as autoridades competentes que tenham coragem,sem contemplacoes para que os autores desta macabra tortura sejam disciplinar e criminalmente punidos.
e hoje e agora que sua excelencia senhor presidemte da republica,jose eduardo dos santos deve mostrar o seu propalado titulo de arquitecto da paz.
ps: sem bajulacao.
EDSON GOLOME
É bom saber que isto não é aceite.
Mas a minha satisfação só sentirei com resultados práticos.
Positivo
Assinaria de bom grado mas creio que talvez fosse um abuso (?), já que não tenho, com grande pena minha, a nacionalidade angolana. O que acham? Vou ver o que se passa no Facebook. Ontem ouvi entrevista na RDP África.